Saúde e Espiritualidade Holística A morte do político

A morte do político

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A História até que é bem conhecida, mas vale a pena pena rir de novo:

Na escola superior, um aluno pergunta ao professor (desembargador aposentado, ex-integrante do tribunal eleitoral) sobre foro privilegiado, lista suja etc. Respostas dadas, final da aula, o mestre pede dois minutos de prorrogação para contar uma historinha interessante.

Relata então que um político vencido pelo estresse do estafante trabalho - sete dias por semana na capital federal - sofre um infarto e morre. A alma dele chega ao paraíso, sendo recebida por São Pedro.

- Bem-vindo! - diz o santo. Mas antes que ingresse, temos um pequeno problema a resolver. Como raramente vemos políticos por aqui, não sabemos bem o que fazer com você.

- Não vejo problema, é só me deixar entrar - diz o recém finado.

- Por mim eu concordaria, mas me submeto a ordens superiores. Assim, você passará um dia no inferno e um dia no paraíso. Depois poderá escolher onde quer passar a eternidade.

- Não preciso fazer o test-drive. Como sempre fui um homem convicto, de posições definidas e decisões rápidas, já resolvi: quero ficar no paraíso!

São Pedro atalha:

- Impossível. Aqui temos as nossas regras e a nossa jurisprudência.

Assim, São Pedro acompanha o político até o elevador - e este desce, desce, desce até  o  inferno. A porta se abre e o visitante se vê no meio de um lindo campo de golfe.  Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos (vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidentes) com os quais havia trabalhado - todos vitimados por estresse - mas, ali, muito felizes em traje social.

O recém chegado é cumprimentado, abraçado e todos começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.

Também está presente o amigável diabo, que fica o tempo todo dançando e contando piadas. Vinte e quatro horas se passam e antes que o político perceba já é hora de ir embora. Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.

Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando. Agora é a vez de visitar o paraíso: há um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.

Tudo vai muito bem e, antes que o visitante perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

- E aí ? Você passou um dia no inferno e um dia no paraíso. Agora escolha a sua casa eterna.

O político pensa um minuto e responde:

- Olha, eu nunca imaginei que isso fosse ocorrer... O paraíso é muito bom, mas concluí que vou ficar melhor no inferno. Afinal, o povo vai ficar sabendo, pelo horário político, que estou passando sérias privações e provações.

Então São Pedro leva o político de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio, sem esgoto, cheio de lixo. Todos os amigos estão com as roupas rasgadas e sujas, catando entulhos.

O diabo vai ao encontro e passa o braço pelo ombro do político, dando-lhe votos de "boas-vindas definitivas".

- Não estou entendendo - gagueja o político falecido menos de três dias antes.

- Há pouco mais de um dia eu mesmo estive aqui  e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!...

O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:

- Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu voto...

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