A Gata e o Rato (Moonlighting) é um seriado de detetives. Ou não? Maddie Hayes é uma bem-sucedida (e linda, glamurosa, independente, trabalhadora e sexy) modelo. Roubada pelo empresário, ela perde todo o dinheiro e só fica com uma agência de detetives quase falida: a Blue Moon. A moça estava decidida a fechá-la, mas... eis que aparece David Addison, um charmoso (e desencanado, divertido, folgado e cínico) detetive que a convence a manter a agência. |
De cara os dois, ahn... se estranham, numa mistura de atração e antipatia. Oposto se atraem? Podem ficar juntos? É claro, mas só depois de muita briga. E assim começa a história de “guerra dos sexos” que mais fez sucesso na TV dos anos 80. O segredo? Pegue dois personagens carismáticos e charmosos, junte os dois com muita química e tempere com uma pergunta intrigante: eles vão ficar juntos ou não vão? |
O jogo de gata e rato (trocadilho mais do que adequado) durou 2 temporadas. Todo mundo ficava em frente à TV roendo as unhas para saber quando é que o casa briguento ia, enfim, partir para os finalmentes. E o dia D veio em 31 de março de 1987. Numa cena polêmica violenta de briga (com muitos tapas!), David e Maddie finalmente vão para a cama, encerrando a expectativa de milhões de expectadores americanos – e, algum tempo depois, dos brasileiros que acompanharam a série por aqui.
A cena foi assunto de alguns dos maiores jornais dos Estados Unidos, como o Chicago Tribune, Los Angeles Times e o New York Times (“Maddie Hayes e David Addison se tornarão amantes hoje à nove da noite, e a ABC quer ter certeza de que todos saibam disso”). Graças à estratégia do canal, à propaganda nos guias de TV e à ansiedade dos fãs, todo mundo ficou sabendo, mesmo: o episódio teve 44% de audiência nos Estados Unidos em pleno horário nobre. 60 milhões de pessoas assistiram ao tão esperado, ahn... namoro.
Mas... e depois do fatídico episódio? Final feliz? Que nada. Depois que o casal briguento levou suas desavenças para embaixo dos lençóis, o seriado começou a perder audiência e a ter problemas de produção, com muitos atrasos e brigas entre a equipe. Os atores-protagonistas ficavam cada vez menos disponíveis para a série: Cybill estava grávida e Bruce Willis começou a aventurar-se no cinema - o primeiro filme da série "Duro de Matar" seria lançado em 1988 (em um dos episódios de “A Gata e o Rato”, David aparece em frente a um pôster do filme).
Mas teria sido a consumação da expectativa dos telespectadores que minou o interesse pela história? Foi o que disse grande parte da crítica. Os fãs defendem o seriado, dizendo que o que causou o seu declínio foi o casal protagonista não ter tido, ahn... um final muito feliz.
Em 1989, foi ao ar o último episódio da série: “Lunar Eclipse”. Nele, Bert Viola (Curtis Armstrong, aquele do arroto astronômico em "A Vingança dos Nerds"), o divertido aprendiz de detetive, casa-se com Agnes Di Pesto, e... bom, chega de contar o final
Em seu auge, “A Gata e o Rato” conquistou picos de audiência e a simpatia da crítica. Ao todo, foram 39 indicações ao Emmy e 7 prêmios. Bruce Willis levou um Emmy e um Globo de Ouro de melhor ator. Cybill Shepherd, 2 Globos de Ouro (até nisso eles brigam!). A música-tema da abertura (“Moonlighting Theme”, de Al Jareau) foi indicada ao Grammy de 1988. Maddie e David foram escalados várias vezes entre os “melhores casais da TV”.
Depois de Maddie, Cybill Shepperd fez alguns filmes pouco conhecidos e vários trabalhos para a TV. Do seriado, Bruce Willis saltou para a telona pra virar um workaholic cinematográfico: só em 2005, ele estrela quatro novos filmes. Se deu bem, o moço.
Mas teria sido a consumação da expectativa dos telespectadores que minou o interesse pela história? Foi o que disse grande parte da crítica. Os fãs defendem o seriado, dizendo que o que causou o seu declínio foi o casal protagonista não ter tido, ahn... um final muito feliz.
Em 1989, foi ao ar o último episódio da série: “Lunar Eclipse”. Nele, Bert Viola (Curtis Armstrong, aquele do arroto astronômico em "A Vingança dos Nerds"), o divertido aprendiz de detetive, casa-se com Agnes Di Pesto, e... bom, chega de contar o final
Em seu auge, “A Gata e o Rato” conquistou picos de audiência e a simpatia da crítica. Ao todo, foram 39 indicações ao Emmy e 7 prêmios. Bruce Willis levou um Emmy e um Globo de Ouro de melhor ator. Cybill Shepherd, 2 Globos de Ouro (até nisso eles brigam!). A música-tema da abertura (“Moonlighting Theme”, de Al Jareau) foi indicada ao Grammy de 1988. Maddie e David foram escalados várias vezes entre os “melhores casais da TV”.
Depois de Maddie, Cybill Shepperd fez alguns filmes pouco conhecidos e vários trabalhos para a TV. Do seriado, Bruce Willis saltou para a telona pra virar um workaholic cinematográfico: só em 2005, ele estrela quatro novos filmes. Se deu bem, o moço.
Fonte: Projeto Autoban
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