Saúde e Espiritualidade Holística Clássicos da Literatura - Vampiros Emocionais

Clássicos da Literatura - Vampiros Emocionais

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Esta semana, excepcionalmente, tivemos indicação de dois livros, o primeiro foi Sybil, da escritora Flora Schreiber. Hoje no seu dia normal, vamos fugir um pouco a regra, vamos aceitar a indicação de uma querida amiga e colaboradora deste blog (com seus excelentes comentários) Leila Franca, ela falou e vamos publicar a resenha do livro Vampiros Emocionais

O livro ensina a lidar com colegas de trabalho, amigos e parentes que só querem sugar o bem-estar emocional e psicológico das outras pessoas. Trata de seres anti-sociais, histriônicos, narcisistas, obsessivo-compulsivos e paranóicos, que exibem qualidades tanto charmosas quanto perigosas e que conquistam a fé, a confiança e o afeto das pessoas à sua volta para sugar toda sua energia emocional. Oferecendo meios de compreender a natureza do comportamento e do funcionamento do cérebro destes vampiros, o dr. Albert J. Bernstein descreve minuciosamente uma série de tipos de personalidades e de reações humanas, e enumera o que esperar e com o que tomar cuidado O livro traz conselhos valiosos, perspectiva psicológica e o humor tão necessário a esses relacionamentos humanos mais difíceis e desgastantes. 


Colocaremos também aqui, trechos da critica do livro feita por Maurício Oliveira para a Veja on-line


"..... Desde que o lendário conde Drácula ganhou vida na literatura e no cinema, reconhecer e identificar um vampiro passou a ser um esporte estimulante e divertido, já que sua pálida figura de dentes caninos salientes não se reflete em espelhos nem se deixa flagrar durante o dia."

"....De dia ou de noite, o mundo continua a ter uma boa cota de habitantes mesquinhos, invejosos ou inescrupulosos, no lar, no bar, no clube ou no escritório. Bernstein descreve com detalhes os cinco tipos mais comuns de vampiro, alertando para suas características específicas e sugerindo estratégias de convivência segura. Um deles é o vampiro inconstante, aquele que não assume compromisso com ninguém e com nada, namora todo mundo e vive trocando de emprego. O narcisista se acha o máximo, obviamente, e adora pisar nas pessoas. Outros tipos são o teatral, o obsessivo e o paranóico, numa adaptação livre dos termos empregados pelo autor . Assim como os vampiros do cinema recuam diante de crucifixos, alho ou água benta, os vampiros emocionais sentem-se ameaçados por experiências comuns, como o tédio, a incerteza e a responsabilidade, Bernstein define."


"....Uma característica freqüente entre os vampiros emocionais é o poder de sedução. Nos primeiros contatos, sempre parecem mais interessantes que as pessoas comuns. São bons de papo e gentis, mas, quando se sentem impelidos a saciar a sede por sangue, são capazes de avançar no pescoço da própria mãe e de quem mais estiver por perto. A descrição de Bernstein vale tanto para o colega de trabalho que se acha o sujeito mais inteligente do mundo quanto para aquela vizinha que sorrateiramente vigia cada um de seus passos. Como as crianças de colo, os vampiros imaginam que os outros existem apenas para suprir as suas necessidades. Parecem adultos por fora, mas continuam bebês por dentro. "As estratégias mais bem-sucedidas no trato com os vampiros emocionais são precisamente as mesmas a que você recorreria com uma criança de 2 anos para definir limites", ensina Bernstein. Com a diferença de que os bebês não têm caninos afiados para enterrar em sua jugular." 


A dica está dada e o agradecimento a Leila feito.. agora se você é quem eu (gourmet de bons livros) deguste esta obra sem moderação, ela é um valioso compêndio para entender as figuras e/ou caricaturas de pessoas que nos cercam. Bom Proveito!!!


(Com informações da Veja on-line e Livraria Cultura)

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4Comentários

Obrigado por comentar!! Volte Sempre!!

  1. Tenho outra indicação para voce meu querido,estou lançando meu livro,veja se gosta de parte do primeiro capítulo,grande beijo.
    Lília Amorim

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  2. Vampiros emocionais... tem em toda parte e tem gente que tem medo de morcegos... eles não fazem nada. Até o Conde Dracula é um inocente perto de humanos dissimulados.
    Otimo livro, otima dica (de nossa querida Leila).

    Bjs

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  3. Olá Geraldo,

    tive um dia bastante ocupado e só agora pude vir ver suas novidades e me surpreendi em encontrar a indicação que te fiz. Obrigada por citar meu nome.

    A analogia com os vampiros cabe certinho neste caso. Como os vampiros, uma pessoa que sofra de alguma dessas desordens mentais em alto grau nunca se enxerga. Nem lhe passa pela cabeça ir a um psicólogo ou procurar tratamento. Eles não conseguem se ver, tal qual os vampiros não se veem no espelho.

    Outra coisa é a hipnose e a sedução. A hipnose da cobra antes do bote. É curioso lembrar aqui o filme "O silêncio dos inocentes", dos conselhos dados à personagem da Judie Foster antes dela encontrar o psicopata na prisão (jamais olhe ele nos olhos, etc).

    A analogia com os vampiros também faz sentido quando lembramos que estes seres lendários só agem na escuridão e o contato com certas pessoas também nunca é muito claro.

    A analogia com os vampiros também aparece no livro "Ilusões" de Richard Bach, para representar o indivíduo que se aproxima para nos explorar.

    Esse livro é bastante útil quando vc está lidando com um dos vampiros e não sabe mais o que fazer. Os conselhos funcionam bem.

    bjs

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  4. Olá qurido amigo Geraldo,

    Parabéns pela indicação do livro.
    Excelente leitura.
    Estamos cercados por vampiros emocionais, de todos os tipos. Precisamos estar prevenidos para distanciá-los de nossa jugular. Rsrs
    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

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