Saúde e Espiritualidade Holística Classicos da Música Mundial - Robert Schumann

Classicos da Música Mundial - Robert Schumann

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Robert Alexander Schumann (8 de Junho de 1810, Zwickau, Alemanha - 29 de Julho de 1856, perto de Bonn, Alemanha) foi um músico e pianista alemão. Menino-prodígio como pianista, Robert Alexander Schumann também adquiriu notável cultura literária. Em 1826, o seu pai faleceu, fato que Robert jamais superou por causa do enorme sofrimento da sua perda. Pouco depois viajou até Leipzig, a cidade de Johann Sebastian Bach, a fim de matricular-se na faculdade de Direito. Mais tarde em Heidelberg, retomou o estudo das leis, inscrevendo-se na cátedra de Justus Thibaut. Todavia, os verdadeiros ensinamentos deste grande filósofo começariam após o horário escolar, quando este se reunia com o aluno para lhe confessar que era a música a sua verdadeira paixão. O facto de ter conhecido a pianista Ignaz Moscheles e o fascínio por Niccoló Paganini acabaram por lhe determinar o destino. Foi aluno, a partir de 1828, do famoso pedagogo Friedrich Wieck, e Heinrich Dorn, mestre de capela da catedral daquela cidade em Liepzig. 

Enquanto este último lhe ensinou composição e harmonia, o primeiro transmitiu-lhe o amor pelo piano. Porém, em casa de Wieck, Schumann descobriu um outro importante foco de afeto: Clara, consumidora entusiasta de poesia e prometedora do piano. Robert apaixonou-se perdidamente por ela, sendo algumas das suas obras dedicadas a ela. Somente a activa oposição do velho Wieck conseguiu adiar o casamento até 1840. Apesar da relação feliz, os primeiros sintomas da perturbação mental de Schumann começaram a surgir.

Tendo o sonho de se tornar um solista, viu-se incapacitado devido a seu interesse pela composição, atividade que apreciava bastante. A sua tendência era revolucionária na época, não gostava das - usando suas próprias palavras - áridas escolas do contraponto e da harmonia. Teve na análise das obras de Mozart, Schubert e Beethoven, dentre outros, sua principal influência composicional.

Em conjunto com amigos e intelectuais da época fundou o Neue Zeitschrift für Musik (Nova Revista para a Música). Um jornal voltado para a música, em 1834. Nos dez anos em que esteve à frente deste, teve uma rica produção artística.

Em 1850 Schumann foi nomeado regente de orquestra em Düsseldorf. Em 1854, comete uma tentativa de suicídio. Logo a seguir, a seu pedido, é internado numa casa de saúde mental, onde morre.

Romantismo

Schumann é o maior compositor do Romantismo alemão. É forte, em sua obra, o lado noturno do Romantismo, o pessimismo profundo, influenciado por Byron.

A criação artística de Schumann realizou-se eruptivamente: muitas obras de valor em curto espaço de tempo, seguidas de intervalos, de produção menos importante. Em menos de três anos o compositor criou suas melhores obras pianísticas, altamente românticas e poéticas, só comparáveis às de Chopin.

Peças fantásticas é a mais romântica de todas as obras de Schumann. Os Estudos sinfônicos são, dentre as suas obras pianísticas, as mais difíceis, as mais elaboradas.

Dos numerosos Lieder de Schumann, os mais valiosos foram escritos no ano de 1840. Grande parte das canções são feitas sobre poemas de Heine. Os mais belos são os que pertencem ao Ciclo Eichendorff.

 
Schumann também foi excelente crítico de música. Foi severo com Rossini e Meyerbeer, reconheceu o valor de Mendelssohn, descobriu obras inéditas de Schubert, saudou devidamente Chopin e adivinhou o gênio de Brahms.


Schumann foi escritor notável, poeta em prosa. Sua música também parece literária; os títulos das pequenas peças são genialmente escolhidos, mas só foram inventados depois da melodia. Sua poesia musical é cheia de frescor - e, ao mesmo tempo, de melancolia profunda.


Schumann sempre preferiu as formas pequenas (a peça pianística, o lied), mas também compôs quatro sinfonias. Seu Quinteto para piano e cordas em si bemol maior é de beleza extraordinária, a mais bela música de câmara entre Schubert e Brahms.

Durante os seis últimos anos de sua carreira musical, Schumann escreveu febrilmente, já marcado pela doença mental. Desse período, é notável a sombria abertura para Manfred, de Byron, a obra mais soturnamente romântica do compositor.

Schumann não foi devidamente reconhecido em vida. Só depois da morte tornou-se um dos compositores mais queridos do público. Influenciou César Franck, Borodin, Dvorak e Grieg.

Vídeo Clipe (abaixo) : Concerto para Piano  e Orquestra em Lá menor, Opus 54.



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2Comentários

Obrigado por comentar!! Volte Sempre!!

  1. Olá amigo Geraldo!
    Excelentes informações sobre Schumann. É realmente maravilhoso.
    Parabéns pelo post! Desta forma é possível apreciar um pouco da história dele, além das belas músicas.
    Forte abraço, Fernandez.

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  2. Geraldo, eu sou fá de Schumannnn. Não posso me lembrar que logo vou procurar para ouvir! Beijos

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