Saúde e Espiritualidade Holística Comportamentos que levam ao medo e ao silencio

Comportamentos que levam ao medo e ao silencio

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Esta semana foi particularmente dificil escrever uma boa matéria devido a altas temperatura que asolaram nosso estado. Mas isto assunto para o meu outro blog o RS em Foco . Fiquei  acompanhando as noticias por ai, na blogosfera e nos canais tradicionais de mídia. Seguindo minha série de artigos sobre comportamento humano, vou indicar para você caro leitor e visitante uma reflexão: Instrumentos de força estão sendo cada vez mais para calar a opinião e a liberdade de expressão das pessoas. Voltaire em sua brilhante assertiva : " Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".

Então tentando calar todos os meios de comunicação para sua opinião seja única, utilizam-se força física, política ou emocional. Claro que imagino que, este comportamento não seja um arroubo momentaneo, sendo uma questão de formação moral na célula mater da sociedade: a familia. Sendo ali o primeiro balão de ensaio para comportamento futuros (ou transtornos também) , alguns dos transtornos já foram falados aqui, talvez o mais grave seja o relato no meu artigo sobre o livro Sybil

Nunca gostei do zagueiro John Terry, capitão da seleção inglesa de futebol, nesta semana mais um dos seus inúmeros escandalos foi noticiado, casado e pai de gêmeos, Terry teve uma longa lista de casos extraconjugais divulgada pela imprensa inglesa, que dá agora muito espaço para o escândalo envolvendo o defensor e Vanessa Perroncel, ex-mulher de Wayne Bridge, ex-jogador do Chelsea (hoje no Manchester City) e colega na seleção.

Agora, o relato deste caso no site Bolsa de Mulher  nos revolta profundamente no tópico: "Ele é agressivo" , apenas um trecho já diz tudo : "...O namoro ia bem até que o humor dele se tornou frágil. Uma cara feia aqui, uma reclamação ali e, quando você menos espera, um palavrão. Ele te critica, espezinha, machuca. Numa briga, te segura pelo braço. Na outra, dá um empurrão...." . A explicação da psicóloga também é muito esclarecedor: "... Segundo a psicóloga Mariana Matos, a agressão pode ser verbal (xingamento) ou física (tapa, puxão de cabelo, empurrão). "As mais complicadas são as inconscientes, quando, por diversos motivos e mesmo sem se dar conta, o outro é agressivo, seja no tom de voz, seja fazendo comparações ou mesmo fazendo chantagem emocional", explica a psicóloga, lembrando que há relacionamentos que são agressivos de ambas as partes..."

Agora muitos homens são especialmente cruéis quando também, valendo de uma condição sócio-economica privilegiada, utilizando brechas da lei ou mesmo subterfúgios jurídicos, tornam um inferno a vida de mulheres quando elas decidem separar-se, acabar com a tortura (fisica, psicológica e emocional). São pessoas que perderam a condição de seres sociais e movidos pelo ódio, revolta e raiva daquelas pessoas que julgaram serem apenas acessórios na sua volta, movessem situações contrárias a satisfação de seus egos.

O pior é os danos que causam nas crianças, conforme o site Psicosite

É normal que crianças em idade pré-escolar ou que ainda estão aprendendo a andar mostrem algum grau de ansiedade de separação em relação a quem estão ligadas (pais ou responsáveis). É considerado um transtorno quando:
  • a criança manifesta uma preocupação irrealista e aflitiva quanto a um possível dano às pessoas diretamente relacionadas a ela
  • há uma persistente relutância em ir a escola por medo de ficar longe dos pais. quer dormir próximo ou com os pais, ou não querer dormir antes dos pais.
  • tem um medo inapropriado de ficar sozinho em casa.
  • tem pesadelos sobre separação dos pais (a criança separar-se dos pais), pesadelos em crianças são indicativos de fatores estressantes para elas.
  • tem queixas físicas como náuseas, dores de estômago ou de cabeça, vômitos nos momentos relacionados a separação dos pais como na hora de ir ao colégio ou sair de casa.
  • manifesta ansiedade excessiva como choro, acessos de raiva, apatia ou retraimento social após ter sido obrigada a fica longe dos pais como no retorno à aulas.
   Por hoje eu encerro meu artigo, mas prometo voltar, sempre com uma noticia nova na área do comportamento (ou de seus transtornos)
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4Comentários

Obrigado por comentar!! Volte Sempre!!

  1. Cara, é revoltante quando a gente se depara com uns monstros assim. E o incrivel que a maioria deles se passam por bonzinhos (culpa da mídia). Conforme esse caso do jogador, ja soube de outros consideras ídolos, mas que a mascara cai quando eles estao vivendo o real com suas familias.
    Gostei e vou indicar.
    abçs

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  2. Excelente artigo meu amigo. Profundo e reflexivo. Expõe de forma muito boa um problema profundo. Parabéns!
    Forte abraço, Fernandez.

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  3. A violência contra as mulheres e as crianças está longe de acabar e pouco é feito para minorar.
    Ótimo seu artigo.

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  4. Geraldo, todos as "bolinhas" do que pode estar acontecendo com as crianças a minha filha sofre uma a uma. Imagine só a vidinha dela, que tristeza que é. E eu, por mais que lute, não consigo vitoria.

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