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Câncer e Sexualidade

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Falar do câncer, que muitas pessoas associam ao fim da vida, ao término de uma existência,  torna-se mais simples quando  podemos indicar leituras sobre o assunto  e eu recomendo a leitura posterior do artigo do Grupo Hercules neste link.

Hoje já temos muito motivos para comemorar, diagnósticos mais precisos e tratamentos avançados jogam luz para que, em muito casos, a cura seja completa. Mesmo assim, o paciente precisa ter um tempo para si, para analisar a doença que o afetou, o tratamento prescrito e também como será a sua vida dali para frente. A maneira como lida com seu corpo e como o cuida serão os balizadores de seu comportamento, seja para enfrentar os efeitos colaterais da quimioterapia e/ou radioterapia ou dimensionar seu comportamento futuro.

Outro ponto fundamental é saber como enfrentar os possíveis transtornos acarretados em sua sexualidade, muitos podem ser passageiros e outros podem ser diminuídos ou eliminados com apoio psicoterápico. 

O desejo sexual (a libido) pode ser diretamente afetada quando em caso de procedimentos cirúrgicos invasivos, tais como a mastectomia e a colostomia, que implicam uma intervenção direta sobre o corpo do paciente e consequentemente acabam afetando sua autoestima. As razões psicológicas dizem respeito ao impacto geral da doença sobre o bem-estar psíquico do indivíduo e as razões hormonais são consequências da queda na produção de hormônios essenciais ao bom funcionamento das funções sexuais. 

Já a radioterapia na região pélvica, comumente prescrita a pacientes de câncer de próstata, canal anal, reto, vulva e colo de útero, também costuma trazer importantes alterações na vida sexual do paciente. Isto acontece porque esse tipo de tratamento afeta a inervação, o que, no homem, poderá causar disfunção erétil temporária ou definitiva. 

Vou trazer um exemplo de como a vida afeta a arte e vice-versa, a atriz  norte americana Barbara Bel Geddes, conhecida mundialmente por seu papel como Ellie Ewing, a matriarca da milionária família do seriado de televisão Dallas exibido em todo o mundo. 

Foi a única integrante de todo o elenco a receber o Prêmio Emmy por seu trabalho em Dallas, ao viver numa das temporadas o drama da matriarca Ewing às voltas com um câncer e uma operação radical de mastectomia, situação pela qual passou na vida real no começo dos anos 70.

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