Afrodisíacos, o que funciona e o que é mito

Todos nós somos seres sexuais, por natureza, mas dentro do quadro do câncer, a atividade sexual, fica em segundo plano. A pessoa passa a se ver com menos estima, com tristeza e com um medo intenso de não mais corresponder às demandas sexuais do parceiro. Temores de ser visto como doente, vítima e passível de pena também afetam a auto-estima. Os relacionamentos acabam por se complicar, principalmente quando não há abertura na comunicação da dupla.
  
E mesmo depois do tratamento (ou conjuntamente) o que poderia dizer da utilização dos “Afrodisíacos”?


Na sua própria definição, é “droga ou agente que estimula ou aumenta as respostas sexuais” e “que desperta desejo sexual“. Canal Fala Química apresenta um olhar da ciência sobre os afrodisíacos: o que é mito, o que é fato e quais são as substâncias que, comprovadamente, atendem ao menos uma das definições para este verbete.


E então, já que a  Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que o sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida, e que em muitos casos não devemos neglicenciar ou negar nossas atividades básicas, porém com cuidado e caso a caso analisar todas as questões relacionadas.

Durante o tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, sofremos mudanças fisiológicas e adaptamos a situações que envolvem parceiros (as) e pessoas próximas. 

E para tentar amenizar situações recorremos a mitos e informações que estão longe de ser verídicas.

Citaremos algumas das substâncias que tem estudos científicos comprovados, mostrando a efetividade ou não.


  • Etanol (funciona) - Em um estudo publicado na revista Nature, em 1994, ficou demonstrado que a ingestão de pequenas doses de álcool aumenta o nível de testosterona (o hormônio masculino) na mulher – isto, sem dúvida, aumenta o desejo sexual feminino. 
  • Efeito colateral em pacientes de câncer - Durante a quimioterapia ou a radioterapia o álcool pode dificultar a cicatrização, piorar as lesões na boca (mucosite), interagir com os quimioterápicos aumentando o risco de efeitos colaterais prejudiciais.

PRATOS EXÓTICOS [MITO] 


Concluindo, a grande maioria dos compostos e misturas tidos como afrodisíacos são cientificamente infundados. A cultura popular, entretanto, não aguarda os avanços científicos. Como, na maioria das vezes, a causa da impotência masculina é psicológica, a crença de super-poderes nestes produtos pode ajudar a reverter o quadro, e causar a ereção, em um clássico efeito placebo. Neste caso, basta ter fé, a composição química do produto pouco importa. Como diz um velho ditado, “O órgão sexual mais importante é aquele que fica entre as orelhas”. Use bem o seu!

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