Voto Distrital, chegou a hora?

Chamber of Deputies of BrazilImage via Wikipedia
Tenho minhas opiniões politicas bem definidas neste pais de contrastes : sou parlamentarista e defensor do voto distrital.

O Parlamentarismo estabelece a primazia do Parlamento no governo: caberia ao Parlamento, portanto, não só o poder Legislativo, mas também o Executivo, liderado por um primeiro-ministro eleito por maioria parlamentar de seu partido.

Caso seu partido perca a maioria parlamentar, o primeiro-ministro é substituído por outro parlamentar membro do partido de maior sustentação (maioria) no parlamento.

No Brasil, a prática parlamentarista chegou a ser estabelecida em dois período históricos distintos: no período imperial e no período republicano.

Não tenha esperança que no Brasil vinge a idéia do parlamentarismo, até porque o Executivo é exercido pelo "dono da chave do cofre" e "que tem poder da caneta".

Mas entre as discussões da reforma politica está lançado a idéia do voto distrital, que joga luzes sobre um sistema que já promoveu muitas desigualdades e maculou a verdadeira representatividade da população. Se assim não fosse, para que os "puxadores de votos" ? senão para eleger deputados com poucos votos, em detrimento aos verdadeiros eleitos.

Na sua acepção tradicional, voto distrital é um sistema eleitoral em que cada uma das subdivisões territoriais de um país, os chamados distritos eleitorais, elegem um ou mais representantes para o Legislativo (no caso de países bicamerais - onde há o equivalente aos nossos Senado e Câmara dos Deputados – apenas para a chamada Câmara baixa). No âmbito de cada distrito, ganha o candidato mais votado (ou os candidatos). Ou seja, é um mecanismo de escolha de deputados (e, em alguns lugares, de vereadores) análogo ao majoritário, que existe nas eleições para o Executivo e o Senado. (¹)

É meu sistema preferido para eleger quem realmente vai representar-me no Parlamento, agora quero que a hipótese vingue para assim diminuir a insatisfação do atual modelo.

Com a palavra agora, o Congresso Nacional.

Referencia:

(¹) - Blog do Noblat - Voto distrital - Marcos Coimbra

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4 Comentários

  1. Acho que seria interessante esse novo formato eleitoral. Assim não haveriam tantos puxadores de votos e aqueles que só entram por causa dos puxadores. É mais democrático que os mais votados sejam os eleitos. Isso também faria com que partidos nanicos (alguns só de fachada e quem não tem projeto algum) ficassem de fora. Não sou a favor do parlamentarismo. ABraços

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  2. É INCONSTITUCIONAL - FOI VETADO NA REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1992 EM PLEBISCITO PELO PRÓPRIO POVO...

    APENAS COM UMA NOVA CONSTITUIÇÃO (POR FORÇA DAS CLÁUSULAS PÉTREAS IMPLÍCITAS) SERIA POSSÍVEL -

    LEMBRANDO-SE QUE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO IMPLICA EM UM GOLPE E JOGAR FORA TODAS AS CONQUISTAS (AINDA QUE POUCAS) DA NOSSA CONSTITUIÇÃO DE 1988...

    ATT...

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  3. A situação atual não mais se consolida com essa realidade legislativa! A democracia precisa alcançar o voto distrital e esse deve ser mesmo levado a sua máxima, pois na prática muitos não são eleitos pelo detentor do voto e sim por coligações duvidosas.

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  4. Acredito que a corrupção irá aumentar pois o período no poder será menor, sabe como é nossa cultura...

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