Analisando a série de artigos na coluna do cancer aqui publicados, descobri que na área genital (tanto homem como mulher) desperta muito interesse e curiosidade. Muitos dos visitantes comentaram que cuidam bem de seus orgãos para que nada aconteça de ruim, pois a vida inexistiria sem eles.
Mais adiante pretendo fazer uma abordagem psicológica sobre este comportamento, para tanto consultarei a especialista que nos orienta nesta coluna, a psicológa especializada em oncologia Carla Mannino.
Começamos o nosso artigo de hoje falando sobre o câncer de vagina, que embora seja raro nas mulheres (atinge 1% e geralmente mulheres entre 45 e 65 anos ) a parte mais afetada é a mucosa, uma das principais causas associadas pode ser causado pelo papilomavírus humano (HPV) , o mesmo tipo de vírus que causa verrugas genitais e câncer de colo do útero. O carcinoma de células claras, um câncer vaginal raro, ocorre quase que exclusivamente em mulheres cujas mães fizeram uso da droga dietilestilbestrol (¹) durante a gravidez.
O câncer de vagina destrói o revestimento vaginal e acarreta a formação de úlceras que podem sangrar e tornar-se infectadas. A mulher pode perceber uma secreção aquosa ou um sangramento e sentir dor durante a relação sexual. Quando o câncer atinge um tamanho suficiente, ele também pode afetar a função da bexiga e do reto, de modo que a mulher apresenta urgência miccional freqüente e a micção torna-se dolorosa.
O tratamento depende tanto de sua localização como de seu tamanho. No entanto, todos os tipos podem ser tratados com a radioterapia. Para o câncer localizado no terço superior da vagina, o médico pode realizar uma histerectomia e a remoção dos linfonodos pélvicos e da parte superior ou pode utilizar a radioterapia.
Atenção:
A informação existente neste blog pretende apoiar , divulgar sobre a
doença e prevenção e não substituir a consulta médica. Procure sempre
uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança ou então do
sistema público de saúde.
(¹) - Um estrógeno sintético não-esteróide utilizado no tratamento da menopausa e distúrbios pós-menopausais. Foi também utilizado ao princípio como promotor de crescimento em animais. De acordo com o Quarto Relatório Anual em Carcinógenos (NTP 85-002, 1985), o dietilestilbestrol foi listado como um conhecido carcinógeno. Fonte: PDAMED
Referencia : Manual Merck Saúde para a Familia
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