Qual a diferença entre quimioterapia branca e vermelha?


Um dos mais conhecidos tratamentos para o câncer é a quimioterapia. Porém, existem vários tipos de tratamento quimioterápico, com variações de fármacos, duração, periodicidade, entre outros fatores.

Na quimioterapia intravenosa, são utilizadas substâncias transparentes ou que possuem coloração vermelha. Por este motivo, os tratamentos acabaram ficando conhecidos como quimioterapia vermelha e quimioterapia branca.

Hoje, vamos desmistificar as dúvidas e explicar o que é e qual a diferença entre quimioterapia branca e vermelha. Acompanhe!

Os termos que designam os tratamentos quimioterápicos


Um dos assuntos que mais se destacam quando o paciente oncológico passa a entender melhor os tratamentos contra o câncer é a diferença entre quimioterapia branca e vermelha.

Por uma crença popular, espalhou-se a impressão de que a quimioterapia vermelha é mais forte do que a branca, o que não é verdade. A cor de cada tratamento tem relação direta com o tipo de substância utilizada, sendo que esta substância apresenta coloração natural.

Para entender a diferença entre elas, vamos explicar melhor cada tratamento separadamente.

A diferença entre quimioterapia branca e vermelha


Quimioterapia vermelha

A quimioterapia vermelha ficou conhecida por este nome entre os pacientes devido à sua coloração avermelhada. São medicamentos do grupo das antraciclinas, chamados de doxorrubicina e epirrubicina.

Esses medicamentos possuem naturalmente a coloração vermelha, o que os levou a serem conhecidos como quimioterapia vermelha. São indicados para o tratamento de vários tipos de câncer, como câncer de mama, de estômago, de bexiga, de ovário, sarcomas, carcinoma tímico, leucemias e linfomas.

Os principais efeitos colaterais que podem ocorrer são a queda de cabelo (alopecia), náuseas e vômitos, aftas e inflamação na região da boca, diminuição de glóbulos vermelhos no sangue, diminuição de glóbulos brancos e diminuição de plaquetas, além da pele ressecada.

Quimioterapia branca

A quimioterapia branca engloba todos os medicamentos que não fazem parte da quimioterapia vermelha, e não possuem coloração, sendo totalmente transparentes. Dentre eles, estão substâncias chamadas taxanos, que são o docetaxel e o paclitaxel, entre outros medicamentos.

Ela é indicada para vários tipos de câncer, como o câncer de mama, ovário, útero, pulmão e sarcoma. Os principais efeitos colaterais são a diminuição dos glóbulos brancos, dores articulares, queda de cabelo, diarreia, náuseas e vômitos, além do ressecamento da pele.

Combinação dos tratamentos


Ambos os tratamentos podem ser isolados ou combinados para combater diversos tipos de câncer em diferentes casos. Cada paciente é um caso específico e, portanto, cada combinação também será diferente.

Por exemplo, um determinado tratamento pode incluir 2 ciclos de quimioterapia vermelha e 4 ciclos de quimioterapia branca. Isso significa que, durante um determinado período, o paciente receberá a quimioterapia vermelha e, após este período, o tratamento continua com a quimioterapia branca.

Vale ressaltar que este é apenas um exemplo aleatório para explicar como funcionam os protocolos. O tratamento de cada paciente pode variar no que diz respeito à quantidade e duração dos ciclos.

Ambos os tratamentos são eficazes contra diversos tipos de câncer, apresentando boas chances de cura em diversos casos. O que se sabe é que a diferença entre quimioterapia branca e vermelha é principalmente referente à substância que está sendo utilizada.

Como cada fase do tratamento necessita de um tipo de fármaco, o medicamento administrado pode mudar, ocorrendo assim a mudança entre quimioterapia vermelha e branca. Mas isso não quer dizer que a quimioterapia vermelha é mais forte que a branca, ou vice-versa.

Quanto aos efeitos colaterais, uma das principais diferenças entre a quimioterapia vermelha e a branca é que na vermelha ocorre a fadiga, que é mais forte e mais comum do que na branca. Além disso, na vermelha, nota-se uma coloração avermelhada na urina, quando o medicamento sai do corpo.

Concluindo


A diferença entre quimioterapia branca e vermelha está no medicamento utilizado no tratamento. Ao passo que alguns possuem coloração vermelha, outros são transparentes.

Os efeitos colaterais também podem variar um pouco, como explicado anteriormente. A periodicidade de cada tratamento vai depender da decisão médica, baseado nas necessidades de cada paciente.

Nenhuma forma de tratamento é mais forte do que a outra, sendo diferente apenas nos princípios ativos da fórmula. É importante seguir o tratamento até o fim e cuidar dos efeitos colaterais. Converse sempre com seu médico e tire todas as suas dúvidas.

Fonte: Wecareskin

Postar um comentário

0 Comentários