O câncer é uma doença que manda avisos, indica a ocorrência e mostra que se escutar os sintomas, mudar comportamentos e tomar atitudes, ele vai vencer a batalha. Até porque é difícil vencer nossos próprios, quando eles são partes integrantes de nossa vida.
E esta semana, mais uma vez, uma pessoa querida nos deixou, vítima que foi de seu consumo de tabaco, como já escrevi no meu artigo : O câncer não vence antigos vicios e habitos :
"Não é folclore, nem papo de médico. Fumar e consumir bebida alcoólica são comprovadamente os principais fatores de risco para o desenvolvimento de tumores de cabeça e pescoço. Mesmo assim, a maioria dos pacientes com esse tipo câncer continua fazendo uso de álcool após receber o diagnóstico da doença. E quase metade deles também não consegue abandonar o vício do cigarro."
Segundo a patologista Thais Mauad, professora do Departamento de Patologia da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), além de prejudicar diversos órgãos, o tabaco está associado a 90% dos casos de câncer de pulmão nos homens e 80% nas mulheres. Ou seja: se não fosse o cigarro, o tumor mais frequente no mundo não seria esse.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres de pulmão e que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse câncer. Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar.
Vamos prantear a morte e lamentar que, mais uma vez, a dupla câncer e tabagismo venceu, de novo.
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